O grupo de pesquisa coordenado pelo Dr Paulo Basta da Fiocruz se reuniu nos dias 5 e 6/12/2022 para planejar o projeto de pesquisa:
“Estudo longitudinal de gestantes e recém-nascidos indígenas expostos ao mercúrio”.
O objetivo é avaliar se a exposição pré-natal ao metilmercúrio afeta o neurodesenvolvimento de crianças indígenas residentes de áreas impactadas pelo garimpo ilegal na Amazônia.
A Equipe do LAPESF da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenada pela Profa Jamila Perini e a doutoranda Mayara Calixto ficará responsável pela análise genética. Iremos avaliar 8 polimorfismos associados com os níveis de mercúrio no corpo, com sinais e sintomas neurológicos de intoxicação do metal, além de avaliar associação genética com a fertilidade. Neste primeiro encontro foi possível definir o plano de execução e realizar a integração da equipe, atribuindo as diversas funções necessárias para viabilizar o projeto, que iniciará em 2023, inicialmente atendendo o povo Munduruku no Pará.
Outra conquista do grupo celebrada neste mesmo dia foi a aprovação do projeto pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, coordenado pela Profa Jamila Perini da UERJ, em parceria com Dr Paulo Basta, Sandra Hacon e Ana Claudia Vasconcellos da Fiocruz.
Projeto aprovado:
“Biomarcadores de suscetibilidade associados com a intoxicação por mercúrio: estudo de polimorfismos genéticos”
Será realizada uma revisão sistemática para identificar polimorfismos genéticos envolvidos com a intoxicação por mercúrio, foco da tese de doutorado da Mayara Calixto, no Programa de Epidemiologia em Saúde Pública da Fiocruz, sob orientação do Prof Paulo Basta e Profa Jamila Perini.
Juntos, esperamos poder contribuir para a promoção da saúde dos povos indígenas da Amazônia!
Por: Profa Dra Jamila Perini
Responsável pelo LAPESF
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